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Figura 4: Rede rodoviária da região Sul - Brasil
Fonte: Elaborado por Eduardo Baptista Lopes (2009), baseado no Ministério dos Transportes

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do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, baseado em dados do IBGE dos anos de 1987, 1993 e 2000, diferente de outras regiões do Brasil, a concentração de pessoas não ocorre nas capitais, já que Porto Alegre centraliza 13,36%, Curitiba
16,6% e Florianópolis, apenas 6,22% da população. Esses dados apontam Santa
Catarina como o estado da região sul com a melhor distribuição espacial e “com regiões menos concentradoras de população”.
Ainda reforçam que diversos arranjos produtivos desenvolveram-se longe das capitais em função da

acessibilidade, especialmente pela

construção de

determinadas vias:
O arranjo espacial, ao longo das décadas, vem reforçando também a importância de alguns centros isolados, correspondendo exatamente aos pólos e sub-pólos regionais do interior, demarcando as rotas da
BR 277 (eixo leste/oeste paranaense), BR 285 (noroeste riograndense) e BR 290 (ligando o Brasil à Argentina, via sudoeste riograndense). Fortalece ainda os centros das fronteiras gaúchas com a
Argentina e o Uruguai, compondo cidades internacionalmente conurbadas, como resultado de uma sinergia peculiar às trocas que se estabelecem nessas localizações (MOURA e WERNECK, 2001, p.
32).

A abertura de caminhos no Brasil está vinculada à necessidade de garantir a unidade geopolítica e definição do espaço territorial descoberto pelos europeus e demarcado, especialmente pelos portugueses. Conforme Moura e Werneck (2001), a história do país está ligada ao “expansionismo lusitano”. Não foi diferente com a região sul.
1.2.1 Do caminho da Graciosa ao anel de integração do Paraná
No Paraná, a Estrada da Graciosa – PR-410, foi o caminho que surgiu para integrar o litoral ao planalto curitibano, transpondo os obstáculos naturais, impostos pela Serra do Mar. As barreiras geográficas eram tão