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Nos dias atuais, cada vez mais crianças sofrem de obesidade infantil. O problema tem se agravado na medida em que a mídia enfoca um modelo de peso ideal, deixando de lado o que muitas famílias vivenciam: a obesidade. A supervalorização de uma boa forma e a imagem corporal construída pela influência da nossa cultura ocidental, afetada pela mídia, não relaciona magreza ou gordura a aspectos ligados à saúde. O ideal apresentado é o corpo magro, facilitando assim, o aparecimento de incômodos com o excesso de peso, independente do grau de obesidade. A obesidade infantil vem alcançando altos índices e sua ocorrência na população brasileira está adquirindo grande significância na área da saúde, devido ao impacto que causa na vida das crianças. Como consequência, problemas físicos, econômicos, sociais e psicológicos são comuns nesses pacientes. Esse excesso de gordura corporal possivelmente está relacionado a hábitos alimentares inadequados e a inatividade física. Estudos vêm demonstrando que crianças obesas possuem um risco considerável para o desenvolvimento de problemas psicológicos e de saúde, estando relacionada a muitas complicações, como também a uma maior taxa de mortalidade, sendo que quanto mais o indivíduo se manter obeso ou quanto mais cedo desenvolver a obesidade, maior é a chance de problemas ocorrerem, pois o excesso de peso está relacionado com relevantes alterações metabólicas. Alguns transtornos psicológicos tais como depressão, ansiedade e dificuldade de ajustamento social podem ser observadas em indivíduos com obesidade, seja ela endógena ou exógena. Diversas vezes indivíduos obesos sofrem discriminação social, que prejudicam seu funcionamento físico e psíquico podendo impactar negativamente em sua qualidade de vida. Sendo assim, os aspectos emocionais e psicológicos podem ser apontados como causadores, consequências a obesidade, simultaneamente a uma condição clínica e