Manjericão
Ocimum basilicum, planta popularmente conhecida como manjericão ou alfavaca, faz parte do gênero Ocimum o mesmo que envolve cerca de 160 espécies, distribuídas em regiões tropicais e subtropicais da África, Ásia e América do Sul. No Brasil presume-se a existência de 11 espécies e a folhagem é a parte econômica, possuindo tricomas glandulares, onde ocorre a síntese e o armazenamento de óleo essencial (GUPTA; TAVA, 1994).
O manjericão é economicamente importante em decorrência da grande quantidade de óleo essencial e compostos diversos que são derivados deles. A composição química dos óleos essenciais em plantas de manjericão tem sido alvo de muitos estudos desde a década 1930 (LABRA et al., 2004). Desde o advento de técnicas analíticas modernas mais de 100 componentes foram identificados no óleo essencial (MONDELLO et al., 2002).
O óleo essencial do manjericão é amplamente utilizado nas indústrias de alimentos, perfumaria e médicos, alem disso é também considerado como uma fonte de compostos de sabor e possui uma gama biológica bem como propriedades antioxidantes (LEE et al., 2005). Na medicina tradicional, as espécies de manjericão têm sido utilizadas como estimulante digestivo, antiespasmódico, gástrico, galactagogo, béquico, anti-reumático, antisséptico e carminativo. A maioria das suas propriedades advém do seu óleo essencial cujo os constituintes principais são eugenol, timol, estrangol, metilchavicol, linalol e cânfora (MARTINS et al., 1994).
Por ser uma espécie agronomicamente importante, faz-se necessário a caracterização genética que é