Maniqueismo

937 palavras 4 páginas
Maniqueísmo. Até o século XIX pouco se conhecia a respeito do Maniqueísmo, religião fundada por Mani em 230. Até então os poucos estudos eram baseados em fontes indiretas, em sua maioria de adversários. Após a descoberta de fontes diretas o estudo do maniqueísmo dentro da História das Religiões ganha destaque.
O Maniqueísmo é uma filosofia religiosa sincrética e dualística fundada e propagada por Maniqueu que divide o mundo simplesmente entre dois princípios pré-existentes e eternos: Bem, ou Deus, e Mal, ou o Diabo. Segundo a doutrina Maniqueísta, a matéria é intrinsecamente má, e o espírito, intrinsecamente bom.

Quando o gnosticismo primitivo já perdia a sua influência no mundo greco-romano, surgiu na Babilônia e na Pérsia, no século III, uma nova vertente, o maniqueísmo. Para os seguidores maniqueístas, o Bem e o Mal estavam separados na criação do universo, no entanto a escuridão invadiu a luz e no meio de uma grande briga as duas se mesclaram, originando, então, a espécie humana. Em seus escritos é comum mencionar a reivindicação maniqueísta de serem verdadeiros cristãos, delegando a Igreja Católica o título de “pseudocrístão”. O Maniqueu se considera como cristão perfeito por cumprir verdadeiramente o Evangelho por meio de sua moral ascética rígida e por considerarem as obras o fator mais importante da religião. O "logos" era, para Mani, a encarnação do princípio da bondade, destinado a opor-se ao primeiro produto da criação do mal. As sucessivas criações de ambas as potências - bem e mal - não tinham outro fim que o de neutralizar-se mutuamente, até que o Bem e a Luz triunfassem sobre as trevas do mal. A “igreja cristã” de Mani era estruturada a partir dos diversos graus do desenvolvimento interior. Ele mesmo a encabeçava como apóstolo de Jesus Cristo. Junto a ele eram mantidos doze instrutores ou filhos da misericórdia. Seis filhos iluminados pelo sol do conhecimento

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