Manipulação genética

A ALFACE NA AGRICULTURA

ÍNDICE
CAPITULO I – A ORIGEM CAPITULO 2 – O CULTIVO

CAPITULO 3 – A ALIMENTAÇÃO E OS BENEFICIOS

CAPITULO 4 – AS DOENÇAS DA ALFACE

CAPITULO 1 – A ORIGEM

A alface (Lactuca Sativa) é uma planta herbácea comestível, da família das Compostas. É originária da Ásia e é conhecida pelo homem há milénios e é mundialmente cultivada para o consumo em saladas, com inúmeras variedades de folhas, cores, formas, tamanhos e texturas. O termo "alfacinha", diminutivo de alface, foi muito usado no Brasil para designar, muitas vezes de forma pejorativa, os portugueses nascidos em Lisboa. No Egipto foi identificado um tipo de alface, em pinturas feitas em túmulos construídas há 4500 anos a.C. Vários escritores Gregos descreveram as suas virtudes nos Séculos 5 e 4 a.C. Os Romanos, na era de Cristo, tinham em cultivo mais de uma dúzia de variedades seleccionadas, e tinham entendido e aperfeiçoado a cultura desta espécie.

Os árabes aderiram ao consumo da alface, que acompanhava a carne em algumas produções locais e era comida em guisados. Para os judeus, por sua vez, esse alimento simboliza a alegria e, juntamente com o aipo, uma salada temperada a base de vinagre.
Na Idade Média a alface passou a ser alimento de populações pobres. Durante a “grande noite” de mil anos que se abateu sobre a Europa após a queda do Império Romano do Ocidente, segundo alguns historiadores, as hortaliças foram sendo eliminadas das ementas dos senhores e, com o Renascimento Comercial e Urbano, também as pessoas das cidades fizeram pouco caso desses recursos alimentares.
A Modernidade fez com que a Alface cruzasse os Oceanos, ganhando novos espaços e novos consumidores.
A nível Mundial, os maiores produtores de Alface são os Estados Unidos, a China, a Espanha e a Itália.
Em Portugal a área de cultura é de cerca de 2500 hectares e a produção anual é superior a 57.000 toneladas, verificando-se, nos últimos anos, um aumento da área de produção de alface no