manifesto do verde

3269 palavras 14 páginas
MANIFESTO DO VERDE- AMARELISMO

INTRODUÇÃO• O período de 1922 a 1930 é o mais radical do movimento modernista, justamente em consequência da necessidade de definições e do rompimento com todas as estruturas do passado. Daí o caráter anárquico dessa primeira fase e seu forte sentido destruidor, assim definido por Mário de Andrade: • “(...) se alastrou pelo Brasil o espírito destruidor do movimento modernista”. Isto é, o seu sentido verdadeiramente específico. Porque, embora lançando inúmeros processos e ideias novas, o movimento modernista foi essencialmente destruidor. (...)• É o tempo do Manifesto da Poesia Pau-Brasil e do Manifesto Antropófago, ambos nacionalistas na linha comandada por Oswald de Andrade, e do Manifesto do Verde- Amarelo ou da Escola da Anta, que já traz as sementes do nacionalismo fascista comandado por Plínio Salgado.
SURGIMENTO• Em 1926, como uma resposta ao nacionalismo do Pau-Brasil, surge o grupo do Verde-Amarelismo, formado por Plínio Salgado, Menotti Del Picchia, Guilherme de Almeida e Cassiano Ricardo. O grupo criticava o "nacionalismo afrancesado" de Oswald de Andrade e apresentava como proposta um nacionalismo primitivista, ufanista e identificado como fascismo, que evoluiria, no início da década de 30, para o Integralismo de Plínio Salgado. Parte-se para a idolatria do tupi e elege-se a anta como símbolo Nacional. • Oswald de Andrade contra-ataca em sua coluna Feira das Quintas, publicada no Jornal do Comércio, com o artigo "Antologia", datado de 24 de fevereiro de 1927. Nele, Oswald faz uma série de brincadeiras, utilizando palavras iniciadas ou terminadas com anta. Em 1928, o mesmo Oswald escreve o Manifesto Antropófago, ainda como resposta aos seguidores da Escola da Anta.
O grupo verde-amarelista também faria publicar um manifesto no jornal Correio Paulistano, edição de 17 de maio de 1929, intitulado "Nhengaçu Verde- Amarelo - Manifesto do Verde-Amarelismo ou da Escola da Anta", que, entre outras coisas, afirmava: • "O grupo

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