Manifesto de 1932 e 1959

Uma nova esperança de mudança na educação
Texto: Manifesto dos Educadores – mais uma vez convocados - 1959 (pp.157 – 173) / O manifesto dos pioneiros da educação nova - 1932 (pp.188 – 203)

O texto apresenta um novo manifesto em 1959, passados 25 anos do anterior que foi realizado em 1932. Por ser um novo manifesto, não significou que seria um novo projeto na educação, mas sim dar continuidade ao que o antigo não conseguiu atingir em 32, porém, como foi dito anteriormente 25 anos após o primeiro, houve grandes mudanças na sociedade e não se podia mais adiar as mudanças propostas pelo manifesto de 32. As condições apresentadas na situação atual não eram as melhores, pois em 1959 houve um grande crescimento demográfico, socioeconômico e industrial. Com este crescimento, a educação teria que se adequar com esta nova realidade. Assim houve um crescimento desordenado na educação proporcionando, contudo, grandes consequências no nível de ensino em todos os graus, pois não havia escola para todos. Este crescimento demográfico também gerou um aumento de mais de 50% no número de crianças analfabetas em idade escolar (7 a 14 anos). A intenção do manifesto de 1959 era recuperar as diretrizes do manifesto de 32, ou seja, continuar a luta pela unificação nacional e democratização do ensino público no Brasil, todavia, como foi dito no parágrafo anterior, para que a educação funcionasse de forma correta, haveria que reavaliar toda a situação atual do ensino na época. Com o aumento do crescimento demográfico, não havia escolas suficientes para todos e as que tinham, estavam em péssimas condições. Os professores do ensino primário eram leigos e não possuíam nenhum tipo de formação pedagógica, além dos baixos salários dos professores e da falta de condições de trabalho. Houve uma baixa na qualidade do ensino secundário e por fim houve também um aumento desordenado no ensino superior com a criação de várias faculdades de filosofia, sem se preocupar com a qualidade do