manifesta popular
O Brasil, ao longo dos séculos, foi alvo de influências de outras nações que contribuíram direta e indiretamente para a construção do modelo Estatal delineado em todo território.
A sociedade brasileira foi tolhida a devastar suas riquezas em prol de, outros, Estados-Nações, que reivindicavam a sua parcela pela “ajuda” no “descobrimento” do Brasil.
O Estado brasileiro sempre foi omisso no que tange a questão de impor sua soberania frente a outras nações. A história vem esclarecer que os dirigentes e governistas buscaram alternativas que mitigassem o forte poder que as grandes potências exerciam sobre os países tidos de terceiro mundo, assim como o Brasil, mas que na maioria das vezes sucumbiam frente a interesses individuais que iam de encontro com o bem coletivo.
O povo brasileiro passou por diversas mudanças do ponto de vista governamental, saiu de um Império em declínio e decadente e adentrou num republicanismo paradoxal, norteado por uma política frágil e corrupta, que permitiu o surgimento de elementos nocivos a sociedade como os “coronéis” e a política da troca de favores denominada “café com leite”.
Historicamente a sociedade brasileira, sempre esteve envolta em um contexto opressivo e que obstava o seu crescimento, tanto político quanto econômico e cultural. Tais adversidades foram o estopim para a ocorrência de inúmeras ações revoltosas e manifestações sociais, que na maioria das vezes eram moldadas pela violência, mas que buscavam sempre o bem comum.
Neste diapasão pode-se incluir algumas ações populares tais como: a Revolução de 19301, a Revolução de 19322, a Marcha da Família com Deus pela Liberdade3, o Golpe Militar de 19644, o movimento conhecido como Diretas já!5 e o movimento Caras-pintadas6.
Tais movimentos sociopolíticos culminaram com a promulgação de um texto que assegurava a toda a sociedade uma série de garantias e de direitos coletivos e individuais, e que serviria de base para outras legislações, este