Malaria Em Parelheiros
ANOFELINOS NA REGIÃO
DE PARELHEIROS
Duarte, A. M. R. C. e colaboradores
¹Prefeitura de São Paulo – PMSP
Secretaria Municipal da Saúde – SMS
Coordenação de Vigilância em Saúde – COVISA
Gerência Centro de Controle de Zoonoses – GCCZ
²Instituto de Medicina Tropical da USP
Email: rosanecoliveira@prefeitura.sp.gov.br
INTRODUÇÃO
RESULTADOS
A malária autóctone que ocorre na Mata Atlântica envolve casos humanos oligossintomáticos, com parasitemias sub-patentes, presença de símios com plasmódios semelhantes ao Plasmodium vivax e P. malariae e a presença do Anopheles (Kerteszia) cruzii, até o momento, única espécie incriminada como vetora.
Os subgêneros identificados foram: Anopheles,
Kerteszia, Lophopodomyia e Nyssorhynchus. A espécie dominante nos dois ambientes foi An. (Ker.) cruzii. O total de anofelinos identificados nos ambientes antrópico e silvestre foi de 319 e 5.097, respectivamente. No habitat antrópico concentraram-se
An. (Nys.) triannulatus e An. (Nys.) strodei (tabela 1).
No ambiente silvestre An. (Ker.) bellator foi encontrada em simpatria com a espécie dominante; além das espécies: An.
(Nys.)
strodei,
An.
(Ano.) maculipes/pseudomaculipes e
An.
(Lph.) pseudotibiamaculatus (tabela 2).
Sabendo das lacunas existentes na compreensão desta forma epidemiológica de malária, é de suma importância o aprofundamento dos estudos para verificação da possível atuação de outras espécies de anofelinos na transmissão da doença.
OBJETIVO
Estudar a fauna de anofelinos presentes em área de transmissão autóctone de malária na Mata Atlântica
Paulista, no Distrito Administrativo de Parelheiros, com ênfase ao levantamento de aspectos relacionados à ecologia das espécies encontradas e suas relações com fatores ambientais, a fim de melhor compreender a dinâmica de transmissão da doença na área de estudo.
METODOLOGIA
Espécie
An.(Ker.) cruzii
An. (Nys.) strodei
An. (Nys.) triannulatus
Total
CDC Shannon Aspirador Total
40
244
0
284
0
28
0
28
0
7
0
7
40
279
0