Mal formação congenita dosistema cardiovascular

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Malformações congênitas do sistema cardiovascular

Introdução
Os defeitos congênitos (defeitos de nascença) são anomalias físicas presentes ao nascimento.

Aproximadamente 3 a 4% dos recém-nascidos apresentam um defeito congênito importante, sendo que alguns desses defeitos são descobertos apenas durante o crescimento. Um defeito congênito é diagnosticado em aproximadamente 7,5% das crianças em torno dos cinco anos, mas muitos desses defeitos são insignificantes. Não causa surpresa o fato dos defeitos congênitos serem razoavelmente comuns, considerando-se a complexidade do desenvolvimento de milhões de células especializadas que constituem um ser humano a partir de um único óvulo fecundado.

Muitas anormalidades importantes podem ser diagnosticadas antes do nascimento. Os defeitos congênitos variam de leves a graves e muitos podem ser tratados ou reparados. Embora alguns sejam tratáveis enquanto o feto ainda se encontra no interior do útero, a maioria é tratada após o parto ou posteriormente. Algumas anomalias não necessitam de tratamento. Outras não podem ser tratadas e; conseqüentemente, a criança torna-se gravemente incapacitado de modo permanente.

Defeitos dos Septos Atriais e Ventriculares
Em ambos os tipos, o sangue que retorna ao coração oriundo dos pulmões não segue o circuito completo. Ele é enviado de volta aos pulmões ao invés de ser bombeado para o resto do organismo. Conseqüentemente, a quantidade de sangue nos vasos sangüíneos pulmonares aumenta, acarretando dificuldade respiratória, dificuldade para se alimentar, sudorese e, em algumas crianças, dificuldade de ganhar peso normalmente. Esses sintomas são mais comuns em crianças que apresentam um defeito do septo ventricular. Um defeito do septo atrial, o qual é geralmente detectado após a infância, produz sintomas menos dramáticos.
Como detectar: Para algumas crianças, além da eletrocardiografia, da ultra-sonografia e da radiografia, pode ser necessária a realização de exames

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