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Planejamento e avaliação das ações em saúde. No meu setor as ações acontecem com mais facilidade, apesar de encontrarmos ainda a mentalidade de que o dentista tem que estar no consultório abrindo cavidades e tapando “buracos”, mas essa dificuldade vem da população que ignora a necessidade de uma ação preventiva que é claro deve ser iniciada pelas crianças e nada mais fácil do que ir aos colégios, onde elas se encontram. Nós aqui no PSF, muitas vezes as coisas acontecem sem muito planejamento, muitas vezes em cima da hora, ações de um modo geral, a não ser quando as ações partem do governo, como por exemplo, a vacinação em nível nacional, e outro exemplo seriam no caso do dia mundial do diabetes, onde se fez um planejamento para que houvesse uma mobilização no município. No caso de uma campanha de vacinação nacional, o enfermeiro é chamado para participar de uma capacitação onde é entregue o manual informativo do M.S. sobre ação, reação, contraindicação e cuidados na administração da vacina em questão no momento da Gripe. Um agente da FUNASA responsável pela imunização busca as vacinas no laboratório, repassando para os PSF em uma caixa com temperatura apropriada. Significa que neste caso existe um planejamento ,onde tudo terá maiores chances de funcionar sem grandes imprevistos. O PSF muitas vezes tem que trabalhar na lógica de apagar incêndio, quando, por exemplo, há falta de profissional, pedindo ajuda a outros PSF nos casos mais urgentes. O que a meu ver nos falta é a capacitação e treinamento de profissionais para que estes possam aprender a planejar ações e colocá-las em prática, apesar de que muitas vezes o que nos atrapalha é a política e a falta de recursos.