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Viver e Morrer no Antigo Regime

David Alexandre Oliveira Jacinto
11º LH2 nº10

Entre o século XVI e o fim do século XVIII, a Europa vive uma época designada por Antigo Regime. O Antigo Regime assentava numa sociedade hierarquizada em ordens. São três as ordens em que se divide a sociedade: o clero, a nobreza e o terceiro estado.
O clero mantinha-se o estado mais digno já que este estava mais próximo de Deus. Era assim uma ordem privilegiada, como também uma ordem rica.
A nobreza, estando próxima do rei, era a ordem de maior prestígio.
No terceiro lugar desta sociedade está o povo e é a ordem mais heterogénea, estando á cabeça deste lugar a burguesia, que constituía a elite do Terceiro Estado.
Governava assim o rei em absolutismo régio, ou seja concentrava em si todos os poderes.
O Antigo Regime caracterizou-se também pelo movimento pendular entre duas tendências opostas: crescimento e declínio. Assim, Havia uma grande taxa de natalidade, mas esta por vezes era anulada por uma grande taxa de mortalidade. No século XVI verificou-se um aumento da população, já no século XVII um retrocesso. A partir dos anos 40, século XVIII, houve um novo crescimento populacional.
Esta demografia é típica do tempo antigo, que assentava nas economias pré-industriais, onde havia um frágil equilíbrio entre a população e subsistências.
Fatores exógenos como a escassez de alimentos (fomes), a higiene precária, as pestes e outras doenças, as guerras, bem como tantos outros fatores endógenos como as malformações genéticos ou os acidentes pré-natais, contribuíram para esta instabilidade demográfica, ficando assim a esperança média de vida a rodear entre os 25 e os 30 anos.
O povo morria a uma velocidade estonteante, sendo ainda em criança que se verificavam mais mortes. Acreditava-se que o bebé não possuía alma, logo não era um elemento de grande importância, geralmente nas famílias do terceiro estado. Nas famílias da nobreza, já possuíam mais cuidados com os bebés,

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