macumba

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Descrições literárias[editar | editar código-fonte]
Escritores brasileiros e livros costumam relatar informações a respeito das práticas da macumba no Brasil ao longo do tempo. Eis alguns relatos:

Cquote1.svg Ainda ao tempo das reportagens de João do Rio, os cultos de origens africanas no Rio de Janeiro chamavam-se, coletivamente, candomblés, como na Bahia, reconhecendo-se, contudo, duas seções principais: os orixás dos cultos nagôs e os alufás dos cultos muçulmanos (malês) trazidos pelos escravos. Mais tarde, o termo genérico "macumba" foi substituído pelo termo "kiumbanda". Meio século após a publicação de "As Religiões do Rio", estão inteiramente perdidas as tradições malês e, em geral, os cultos, abertos a todas as influências, dividem-se em terreiros (cultos nagôs) e tendas. Cquote2.svg
— Câmara Cascudo
No livro de 1904 "As Religiões no Rio", Paulo Barreto, sob o pseudônimo de João do Rio, escreveu:

Cquote1.svg Vivemos na dependência do feitiço, dessa caterva de negros e negras de babaloxás e yauô, somos nós que lhes asseguramos a existência, com o carinho de um negociante por uma amante atriz. O feitiço é o nosso vício, mas o nosso gozo, a degeneração. Exige, damos-lhe; explora, deixamo-nos explorar e, seja ele maitre-chanteur, assassino, larápio, fica sempre impune e forte pela vida que lhe empresta o nosso dinheiro. Cquote2.svg

"Macumba" era definida por toda e qualquer dita manifestação mediúnica de curandeiros, pais de santo, feiticeiros, charlatões e todos aqueles que se dispunham a intervir junto às "forças invisíveis do além" apenas em troca de dinheiro e poder (ver "marmoteiro").

Cquote1.svg E a macumba carioca, portanto, pode bem ter se organizado como culto religioso na virada do século, como aconteceu também na Bahia. Não vejo, pois, razão para pensá-la como simples resultante de um processo de degradação desse candomblé visto no Rio no fim do século por João do Rio, essa macumba sempre descrita como feitiçaria, isto é, prática de

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