Macroeconomia
Fundamentum nº 85. A Teoria geral de keynes: Uma leitura comentada
ISBN: 978-85-7628-507-6
Formato: 29,5 x 21 cm
Número de páginas: 45
Ano de Publicação: 2013
Edição: 1ª Edição
Assunto: Keynes , economia
Tipo de Encadernação: Brochura
Autor: Maria de Fátima Garcia, Joaquim Miguel Couto, Eliane
Cristina Araújo Sberdellati
MONITORIA DE
MACROECONOMIA I
Professora: Dra. Maria de Fátima Garcia
Monitor: Rafael Oberleitner Crozatti
7. A PROPENSÃO MARGINAL A CONSUMIR
E O MULTIPLICADOR – CAPÍTULO 10
Não obstante os fatores objetivos e subjetivos enumerados por Keynes como influenciadores do consumo, este será considerado uma função relativamente estável da renda.
A propensão marginal a consumir é perfeitamente delineada em relação à renda, uma vez que entre estas duas variáveis tem-se uma relação dotada de grande estabilidade:
Cw = χ(yw)
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7.1 AS CARACTERÍSTICAS DA FUNÇÃO
CONSUMO
A lei psicológica fundamental assegura que quando a renda aumenta o consumo também aumenta, mas em menor proporção. Do mesmo modo, quando a renda cai, o consumo cai, mas em menor proporção. Neste caso, os consumidores laçam mão de suas poupanças para manterem o padrão de consumo.
O comportamento das variações do consumo, em relação às variações na renda, ocorre porque no caso das flutuações cíclicas do emprego, os hábitos dos consumidores não conseguem absorver toda a variação na renda, de modo a mudarem antes que a nova variação na renda ocorra.
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7.1 AS CARACTERÍSTICAS DA FUNÇÃO
CONSUMO
Pode-se afirmar, portanto, que em vigência da “lei psicológica fundamental”, elaborada por Keynes, também se engendra uma propensão marginal a poupar, cuja magnitude é dada pela diferença entre a propensão marginal a consumir e a unidade.
Deste modo, tem-se: (ΔC /Δy) + (Δs/Δy) = 1.
Em termos matemáticos, a função consumo é representada por uma equação do primeiro grau com
coeficientes,