MACROECONOMIA

A MACROECONOMIA: DEFINIÇÕES E CAMPO DE ESTUDO
Sabemos que a economia estuda o comportamento das pessoas no que tange a produção e a distribuição de bens e serviços. Assim, a macroeconomia não poderia ser diferente. De modo geral, ela estuda o comportamento agregado dos agentes.
Em termos gerais, na macroeconomia procura-se entender as flutuações e o crescimento de algumas variáveis agregadas, como o emprego, produto, renda e preços, assim como os determinantes do consumo, investimento, exportações, importações, juros, lucros, salários, etc. (MONTORO FILHO, 1994, p. 12).

O termo macroeconomia foi introduzido por Ragnar Frich no ano de 1933. Segundo o economista a microeconomia é aplicada ao estudo das relações entre grandes agregados econômicos e se diferencia do estudo do processo de tomada de decisão de indivíduos e empresas, que é o objetivo da microeconomia (MONTORO FILHO, 1994).
Apesar do contraste entre a macroeconomia e a microeconomia, podemos dizer que essas duas áreas andam juntas e a sua separação prejudicaria o correto entendimento da teoria econômica. Assim, enquanto a microeconomia estuda os comportamentos individuais de consumidores e produtos, na macroeconomia estuda-se o comportamento de todos os consumidores e de todos os produtores.
A diferença entre a macro e a microeconomia é, portanto, primordialmente uma questão de ênfase e exposição. Ao se estudar a determinação de preços numa única indústria, parece conveniente ao microeconomista considerar também como constantes os preços em outras indústrias. Em macroeconomia estuda-se o nível geral de preços e, portanto, é razoável na maioria das vezes ignorarem-se as mudanças nos preços relativos dos bens das diferentes indústrias (DORNBUSCH; FISCHER, 1982, p. 19).

Na macroeconomia existem três níveis de análise: a explicação, a previsão e a ação politica. A explicação justifica-se por meio de fenômenos ocorridos no passado. Através disso, é que se chega a conclusão de que os agentes