Macroeconomia

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Desvalorização do real pode derrubar Brasil em ranking de economias28/05/2012 - 15h16 http://www1.folha.uol.com.br/bbc

Um dos principais símbolos da recente ascensão do Brasil no cenário econômico mundial pode estar ameaçado pela crise europeia.
A avaliação é do economista brasileiro Marcos Troyjo, diretor do BRICLab, da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, que escreveu o artigo a pedido da BBC:
O Brasil é sem dúvida afetado pela crise do euro. É também uma vítima dos efeitos colaterais da aversão ao risco global.
O impacto, no entanto, é limitado, graças à política macroeconômica conservadora dos governos tanto de Fernando Henrique Cardoso quanto de Luiz Inácio Lula da Silva, que colocou a situação financeira do Brasil em ordem. Privilegiou estabilidade sobre crescimento nos últimos 16 anos.
Se o epicentro da crise atual fosse a China, e não a Europa, os efeitos no Brasil estariam sendo mais intensos. A muito propagada noção de que o recente crescimento do Brasil foi impulsionado pela ascensão da China e seu apetite por commodities, setor em que o Brasil apresenta muitas vantagens comparativas, certamente jogaria contra o Brasil caso a economia da China desaquecesse mais drasticamente.
Nós devemos, porém, observar que, apesar de a China ter se tornado o maior parceiro comercial do Brasil - e o comércio exterior do Brasil é cada vez mais "sino-dependente" - também é verdade que as exportações para esse país representam apenas cerca de 1,5% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil.
Na realidade, as exportações totais do Brasil respondem por apenas 10% do PIB brasileiro.
A crise global para o Brasil é, portanto, menos um problema relacionado a comércio e mais a investimento.
Curiosamente, as altas taxas domésticas de juros no Brasil - corretamente consideradas um dos vilões que historicamente impediam que a economia florescesse completamente - na verdade ajudaram a abastecer a ilusão de um alto PIB medido em dólar, assim como a de um real

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