macroeconomia

DISCIPLINA: MACROECONOMIA

SALDOS NEGATIVOS DAS TRANSAÇÕES CORRENTES, AUMENTARAM 160% EM CINCO ANOS,
PASSANDO PARA US$ 72,972 BILHÕES.
O saldo das transações correntes, que incluem a balança comercial do país e outros gastos, como viagens no exterior, é tradicionalmente negativo mas nos últimos anos vem ampliando o tamanho do déficit. Segundo números divulgados pelo Banco Central em junho de 2013, o déficit em maio ficou em US$ 6,42 bilhões, acumulando em doze meses um saldo negativo de
US$ 72,972 bilhões, 160% a mais que o déficit que o país registrou em 2008. A projeção do BC para o saldo em 2013, antes de US$ 67 bilhões, passou para um déficit US$ 75 bilhões.
Segundo os números do BC, o balanço de pagamentos em maio registrou superávit de US$ 604 milhões, menor que o US$ 1,1 bilhão no mesmo período do ano passado, mas a trajetória segue em desaceleração. De janeiro a maio de 2012, o superávit acumulado foi de US$ 21,151 bilhões, encerrando o ano em US$ 18,900 bilhões. De janeiro a maior deste ano, o saldo positivo ainda está em US$ 7,599 bilhões.
As perspectivas da balança comercial, que poderiam gerar superávits em moeda estrangeira, não são muito boas, apesar da valorização do dólar. Por falta de investimentos no país, o aumento das exportações também impulsiona as importações. As vendas de commodities, por exemplo, exige adubos importados, outra conta das transações correntes, a de serviços, que inclui aluguéis de equipamentos, como navios, e o pagamento de royalties de patentes estrangeiras, o Brasil é historicamente deficitário também pela falta de investimento, principalmente em tecnologia.
Segundo o BC, o estoque de reservas internacionais do país totalizou US$ 374,4 bilhões em maio, redução de US$ 4,2 bilhões em relação ao apurado para o mês anterior. A receita de juros que remunera os ativos de reservas somou US$ 295 milhões. As variações por paridades e por preços reduziram o estoque em US$ 2,5 bilhões e US$ 2,4 bilhões,