Macroeconomia

FUNDAÇÃO GETÚLIO VERGAS – BH/MG
ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA - EPGE
MACROECONOMIA

1. Por que crescimento e distribuição de renda, antes de serem objetivos conflitantes, são complementares? Qual a importância das instituições para o crescimento econômico? Procure responder tendo em vista o caso brasileiro. Para um país crescer ele deve fazer investimentos, sendo fundamental fazê-lo, também, em recursos humanos (educação, saúde, etc.). Desta forma, ocorre diminuição da mão de obra não qualificada e, consequentemente, aumento da mão de obra qualificada. Com uma mão de obra mais qualificada os níveis de produtividade aumentam (qualitativa e quantitativamente). Consequentemente, os níveis de renda tendem a melhorar e as diferenças salariais a ficar menores. Com isso, podemos perceber que o país cresce e distribui melhor a renda na sua população.
As instituições são responsáveis por dar suporte ao crescimento, ou seja, elas devem “facilitar” as coisas. No Brasil percebemos que o setor político “contaminou” os outros setores. Com isso, podemos perceber que temos um sistema extremamente burocratizado e corrupto. Se a burocracia para se abrir uma empresa, por exemplo, for excessiva, a tendência é a população não abrir empresas ou caminhar para a ilegalidade: é o que acontece no Brasil.

2. É mais fácil ou mais difícil para o Banco Central controlar a oferta de moeda quando a taxa de câmbio é fixa ou quando ela é flutuante? Tente aplicar sua resposta ao Brasil.

É muito mais difícil para o Banco Central controlar a oferta de moeda quando o câmbio é fixo, pois ele tem de intervir no mercado constantemente (comprando ou vendendo dólares), a fim de manter a cotação de sua moeda. Foi exatamente isto que ocorreu no Brasil, prejudicando consideravelmente nossas reservas até meados de janeiro deste ano. Com a passagem para o regime flutuante, o Banco Central não
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