Machado de assis

Machado de Assis
Cronista, romancista, e poeta (dentre outros cargos), Joaquim Maria Machado de Assis nasceu em 21 de junho de 1839, no morro do Livramento, Rio de Janeiro. A falta de recursos impediu que realizasse estudos regulares, freqüentando apenas o primário numa escola em São Cristóvão. Ao completar 10 anos, tornou-se órfão de mãe. Aos 16 anos de idade se iniciou na vida literária, publicando ‘Ela’, um poema, em um jornal do qual se tornou colaborador regular. A partir daí, passou a escrever também para o ‘Diário do Rio de Janeiro’, a ‘Semana Ilustrada’ e outros. Em 1869, casou-se com Carolina Augusta Xavier de Novais. A carreira literária de Machado de Assis se firmou graças a seus contos e romances, dotados de um pouco de ironia e uma visão pessimista da existência. Suas obras, como ‘Helena’, ‘A Mão e a Luva’, ‘Esaú e Jacó’, ‘Dom Casmurro’ e ‘Memórias Póstumas de Brás Cubas’ tornaram-se marcos da literatura brasileira. Paralelamente à sua carreira literária, Machado de Assis ocupou diversos cargos enquanto funcionário público chegando, entre outras coisas, ao posto de diretor do Ministério da Agricultura. Foi também um dos fundadores e o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras, em 1896.
Diz-se que Machado de Assis era um homem culto e elegante. Estava apaixonado por sua esposa, a quem dera o apelido de "Carola". Entusiasmava a esposa com cartas românticas e que previam o destino dos dois. Foram morar na casa nº 18 da Rua Cosme Velho (a residência mais famosa do casal), onde ficariam até a morte. Do nome da rua surgira o apelido Bruxo do Cosme Velho, dado por conta de um episódio onde Machado queimava suas cartas em um caldeirão, no sobrado da casa, quando a vizinhança certa vez o viu e gritou: "Olha o Bruxo do Cosme Velho! ’’. Essa história, como muitas outras, são entendidas pelos biógrafos como apenas lendas. Com a morte da esposa, entrou em profunda depressão, notada pelos amigos que lhe visitavam, e, cada vez mais recluso,