Mac Luhan X Jenkins

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Lendo os textos “O Meio é a Mensagem” de Mcluhan e “Cultura da Convergência” de Henry Jenkins, podemos observar alguns pontos importantes que se cruzam ou se divergem em algum momento. Há algum tempo atrás, Jenkins até foi chamado de ‘o novo Mcluhan’, já que foi comparado ao teórico canadense em seus estudos na área da comunicação.
Por meio da convergência, de alguma forma o conteúdo dos diversos meios se repete em inúmeras plataformas, que se complementam e acabam por aumentar o alcance do conhecimento. Um exemplo de narrativa transmídia é o seriado ‘Lost’, na qual o espectador é estimulado a explorar conteúdos adicionais por meio de outras mídias. Nesse aspecto se encaixa a famosa frase de Mcluhan “O meio é a mensagem”, no qual a ideia era utilizar as linguagens desses meios alternativos à mídia central do seriado para complementar sua trama. Qualquer experiência interativa muda nossa percepção em relação à mídia. Ler um livro físico e ler o mesmo conteúdo em um tablet, com a utilização dos dedos para aumentar ou diminuir o texto ou uma imagem, permite uma outra ‘leitura’, com sensações diferentes que podem impactar diretamente na maneira como as informações serão absorvidas.
Acredito que Jenkins reafirmou a teoria de Mcluhan, mas se colocou à frente ao pesquisar o processo de convergência entre os novos meios de comunicação e os meios tradicionais. O que essas novas mídias causam em seus usuários (o meio é a mensagem novamente aparece aqui). A internet mudou tudo e o canadense não viveu essa nova era. Ele poderia até imaginar como seria mas não poderia ter uma certeza de como as coisas iriam caminhar de fato. Até hoje não sabemos, pois tudo é líquido.
Por outras palavras, para McLuhan, o meio, o canal, a tecnologia em que a comunicação se estabelece, não apenas constitui a forma comunicativa, mas determina o próprio conteúdo da comunicação. Jenkins também acha isso e foi além. Propôs que as mídias se cruzassem entre si e todos participassem de nova

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