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Coluna Artes: “Debret e seu vigoroso retrato do Brasil”. Os trabalhos realizados pelo artista francês Jean Baptiste Debret (1768-1848) produzidos sobre o Brasil, nos primeiros anos do século XIX, oferece os mais variados tipos e relações sociais: indígenas em seu “mundo natural”, escravos de todos os tipos, pequenos comerciantes, monarcas, casamentos e batizados reais e imperiais, funerais, procissões e festas religiosas em geral. Trata-se de obras cuidadosas e abrangentes a respeito do Brasil, especialmente no Rio de Janeiro, realizada durante a permanência do artista no país, entre 1816 a 1831.
As obras, no entanto, não são concebidas como reflexo imediato das condições impostas pelo meio, mas sim uma dimensão desse meio, onde determinadas energias sociais podem ser percebidas. A obra de arte “Exprime, portanto, valores, relações, concepções, que só ali existem e só ali se expressam. Dimensões e não reflexos de um processo social” (MENEZES, 1997, p.19).
Vejamos algumas de suas obras:
A primeira obra ilustrada, logo nos demonstra traços bem humanizados e monstrando um ambiente bem brasileiro.
A nova pintura, então, retrata as mudanças ocorridas na vida do imperador Dom Pedro I, tirando o monarca das nuvens, trazendo-o para a terra firme, próximo aos seus súditos. Como essa humanização do poder imperial, Debret revela, ainda, sua maior satisfação em servir a um Imperador do que a um rei.

O realismo com que retratou a situação do escravo negro escandalizou a muitos. Em algumas de suas estampas retrata a crueldade dos diferentes castigos aplicados aos escravos insubmissos. Logo corroboramos, que infelizmente os escravos eram maltratados, quando não faziam o que seus senhores ordenavam ou quando mesmo sem condições de trabalho, tinham que continuar as tarefas subordinadas a eles.

Com relação á sociedade a época, no qual estava em desenvolvimento, o artista registra a partida para o passeio de uma família de fortuna média. Segundo o antigo costume

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