LÍTIO

De onde vem o Lítio?

Pesquisas realizadas mostraram que o lítio é muito rico em regiões próximas a grandes desertos de sal e que ficam perto de regiões com atividade vulcânica, porém a extração se tornou muito cara. Desenvolveu-se então uma nova forma de extrair o lítio, os “produtores” criam grandes piscinas com esse material. Como o lítio pode estar vários metros para dentro da terra, o que eles fazem é bombear toda a “matéria-prima” para a superfície, enchendo uma grande piscina com o que é retirado lá de baixo. Essas piscinas aproveitam da luz solar para fazer com que o material possa atingir um alto grau de saturação. Assim, a água é evaporada o máximo possível. Esse processo depende muito do local em que o material se encontra. Por exemplo: no deserto de Nevada, nos Estados Unidos, os produtores precisam esperar entre 18 e 24 meses até que o lítio esteja na concentração desejada. Depois de retirado, é levado para as refinarias, que retiram o sódio e fazem testes para avaliar a tensão e a quantidade de íons presente na sua constituição. América Latina, a grande fonte de lítio.

Na América Latina encontram-se umas das maiores reservas do metal já descobertas em todo o planeta. A Bolívia detém no Salar de Uyuni nada menos que 70% da oferta mundial do metal. A extração do lítio é estatizada e nenhuma corporação conseguiu colocar as mãos nas reservas do país, o qual estuda modos de produzir e vender o material por conta própria.

Para onde vão a maioria das baterias utilizadas no Brasil?

Quase nada - cerca de 1% - vão para a reciclagem, graças aos poucos consumidores que depositam as baterias usadas nos postos de coleta apropriados. "Cerca de 180 milhões de baterias de celular são descartadas todos os anos no Brasil", diz Roberto Ziccardi, da ONG Antena Verde. O problema de tudo isso ir parar no lixo comum é a contaminação por metais pesados, essas baterias, quando em contato com o solo, poluem os lençóis freáticos, cuja água