Língua e gesto em línguas sinalizadas

Língua e gesto em línguas sinalizadas
(Leland McCleary; Evani Viotti)

Ao longo dos anos tem existido uma grande batalha para mostrar à comunidade académica que as línguas gestuais são línguas naturais. Foi graças às observações pioneiras de
William Stokoe (1960) que foi possível defender que as LGs possuem uma fonologia rica, devido à sua dupla articulação, e morfologia idêntica às línguas orais.

1. O que é linguístico e o que é gestual nas línguas gestuais?
Nas línguas gestuais temos os gestos com graus icónicos diferentes: discretos, convencionalizados e fixos e temos os gestos parcialmente convencionalizados e pantomima.
Excluindo os gestos convencionalizados as línguas gestuais apresentam grande variabilidade e flexibilidade.
Gestos deíticos- pronomes e verbos indicadores
Gestos policomponenciais (classificadores) - usam configurações de mão convencionais e movimentos icónicos;
Gestos não manuais
Pantomimas – o gestuante utiliza o seu corpo para representar a ação;
As línguas gestuais são bastante criativas, através da utilização de diversas combinações. 2. O linguístico e o gestual no léxico das línguas gestuais

Através dos seus estudos, Klima e Bellugi (1979) defendem que as línguas gestuais apresentam características que fazem destas uma língua natural.

O gesto pode sofre uma extensão do significado

Os classificadores podem ser formados por mais de um componente de significação ex: (brasil) Pegar e Por sofrer alterações relativamente ao referente
O gesto varia:

Configuração (mais ou menos aberta)

Orientação ( de acordo com o lugar no espaço de sinalização )

•

Localização (ponto de partida do objeto)
Nas lgs existem “boias” nos discursos que são usadas para recuperarem referentes,

mas por meio icónico.

3.

O linguístico e o gestual no discurso das línguas gestuais

Liddell (2003) diz que o espaço sub-rogado é o resultado da integração do espaço real com um espaço do evento. O espaço real é o