Luís XIV de França

Introdução O absolutismo Régio atinge o seu apogeu nos séculos XVII e XVIII. Assim, o rei concentrava todos os poderes do Estado (poder judicial, poder executivo e poder legislativo). Este poder supremo não era ilimitado pois o rei tinha de governar para o bem público, e segundo as leis de Deus e do Reino. Deste modo, as monarquias desta época foram absolutas, pois o rei governava sozinho, com a ajuda dos seus súbditos. Contudo, o rei só prestava contas a Deus. Durante o período absolutista houveram duas construções que ficaram marcadas pela sua dimensão, luxo e riqueza: o Convento/ Palácio de Mafra em Portugal e o Palácio de Versalhes em França. Estes dois monumentos fizeram salientar o poder dos reis (D. João V e Luís XIV, respetivamente).

“A Tomada do Poder por Luís XIV”

Luís XIV de França- “ rei-sol”- foi o símbolo do poder absolutista em França pela sua forma de governar e pela demonstração do seu poder e riqueza. Luís XIV autocaracterizou como: “L’État c’est moi” (O Estado sou eu), pois concentrava todo o poder do Estado em si. Luís XIV detinha o poder absoluto como no filme disse- “Vocês me darão conselhos, quando os pedir. Exceto ao sector da Justiça, onde não mudarei nada”. “Ordeno ao Sr. Chanceler de só apor selo à minha ordem”, “E vocês, Secretários de Estado… ordeno que não assinem nenhum ato sem meu consentimento”. Assim sendo, claramente, o rei governava concentrando todos os poderes (legislativo, executivo, judicial) em si, sem a opinião de outros órgãos administrativos e dispensava o auxílio de órgãos políticos. Não foi só na sua maneira de governar que impôs o seu poder, foi também através das regras de etiqueta –“ Governamos mais pela aparência do que pela natureza das coisas”, isto é, é através do vestuário, das formas de tratamento e dos rituais que o rei impunha o seu estatuto e a sua importância. Assim, na corte vivia-se momentos de luxo. É importante salientar que, a Corte Régia funcionava no