Lutero e a criatica do poder eclesiastico

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INTRODUÇÃO.

No século XVI ocorreram varias transformações na mentalidade da sociedade europeia. Entre algumas causas temos a Reforma Religiosa que foi responsável pela quebra do poder da Igreja Católica e consequentemente o surgimento do Protestantismo. Este movimento trouxe para o contexto superação da estrutura feudal em aspectos políticos, sociais e religiosos.
Desde a Idade Media uma crise estava se manifestando na Europa, a
Igreja já não mais se adequava as novas formas de vivencia da população com a vida na cidade e o fim do mundo feudal, pelo crescimento do comercio, centralização do poder politico nas mãos do rei e o crescimento de uma nova classe social a “burguesia”.
O comportamento imoral do clero contribuiu para a Reforma. A venda de indulgências, relíquias e cargos eclesiásticos que eram comprados pelos antigos senhores feudais.
A burguesia com uma nova mentalidade e procura por mais lucros com as atividades Mercantis, Viam a autoridade da Igreja uma oposição contrarias a seu ideal, já que esta condenava o lucro (usura). Desta forma, a burguesia busca uma nova maneira de harmonizar seus ideais de Fé e econômicos.
Para ter o controle total sobre a Igreja o governo passou a ambicionar uma forma de justificar e legitimar seu poder real e absoluto.
A influência do movimento Renascentista com a propagação de uma mentalidade, caracterizada pelo individualismo racional desenvolveu um censo crítico induziu a sociedade a varias criticas ao comportamento do clero.
O comércio de relíquias foi aumentado neste período por ordem do papa
Leão X para sustentar o luxo do clero e a reedificação da Catedral de São
Pedro, o controle deste comercio ficou a encargo de Tetzel, dizia ele quem comprasse alguma relíquia teria a garantia de salvação.
Neste contexto surge Martinho Lutero um monge agostiniano, que via nestas arbitrariedades cometidas pela Igreja Católica uma afronta a Fé verdadeira. No ano de 1517, Lutero provoca a autoridade da

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