lulug

1382 palavras 6 páginas
Narrativa em terceira pessoa. Fala de bêbados de Curitiba, que vivem ao sabor do que a cidade lhes oferece. “Curitiba os considera animais sagrados, provê as suas necessidades de cachaça e pirão”. Vivem à margem do rio Belém, nos fundos de um mercado de peixes onde existe um velho ingazeiro. Aí eles são felizes. Contentam-se com as sobras, mas quando aperta a fome vão até o mangue para assar caranguejo e também se fartar dos frutos do ingazeiro. Os personagens são comparados a elefantes, o que dá um ar grotesco às suas formas e maneiras. “Elefantes Malferidos, coçam as perebas sem nenhuma queixa”.
Uma vela para Dario
Conto narrado em terceira pessoa. É a estória de Dario, um cidadão comum que passa mal na rua e agoniza.
Vem por uma esquina e encosta-se numa parede. Alguns passantes perguntam se não está bem, mas Dario já não tem forças para responder, escorre pela parede e sua boca se enche de espuma.
Um rapaz o ajuda, desapertando suas roupas, seu cachimbo apaga e Dario rouqueia feio junto às bolhas de espuma que lhe surgem da boca.
As pessoas que passam se acercam da cena e um senhor gordo repete que Dario caíra e deixara cair seu guarda chuva e seu cachimbo, que já não mais estão ali.
Arrastam-no para um táxi, mas ninguém quer pagar a corrida. Cogita-se em chamar uma ambulância e Dario já não tem seus sapatos nem o alfinete de pérola na gravata.
Dario continua à mercê daqueles que o cercam e alguém fala da farmácia, mas é no outro quarteirão e pelo seu peso, as pessoas desistem de levá-lo. É abandonado em frente a uma peixaria.
Aparece mais um que se prontifica a ajudá-lo sugerindo que lhe examinem os papéis. Ele é revistado e ficam sabendo quem ele é, mas ninguém resolve nada.
Chega a polícia e a cena é cercada de uma multidão de curiosos. Dario é pisoteado e o guarda não pode identificar o seu cadáver. Ainda lhe resta a aliança de ouro que Dario só conseguia tirar molhando com sabonete.
"A polícia decide chamar o rabecão". "A

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