Lugar da historia na sociedade africana

Lugar da historia na sociedade africana

O autor trata do assunto de como a sociedade africana concebe sua historia.
O texto retrata a criação ao longo de milênios do homem africano na concepção desta historia onde os fatos, as obras e as provas de sua capacidade criativa no lidar de praticas agrárias, receitas de cozinha entre outros o testemunho de seus autores, na criação de um “modelo” de sociedade.
Sua concepção geral marcada por seu singular desenvolvimento e o isolamento condicionou-os a uma visão estreita desta historia. Essa constatação possuem as vezes tempos mitos (de mitos, deuses) e social mas com consciência de serem agentes de sua própria historia.
Em um primeiro contato com literaturas africanas tem-se a impressão de que os africanos estão presos ao tempo fictício ao contrario de outros povos. Essa visão mítica tinha uma influencia ao ponto dos acontecimentos tivessem que obedecer a um momento predominante que determinava modos e costumes; onde chegava ao ponto do mito governar a historia e por outro lado justificá-la.
Nessa situação o tempo e quem dita o ritmo a u destino individual e coletivo. As religiões influenciavam sobre o fim dos tempos ou a eternidade, onde o tempo humano isenta-se da influencia das religiões.
Percebe-se hoje, como no passado que o presente esta ligado aos ancestrais. O fato de eles atribuírem a criação do mundo a deuses e terem que oferecerem sacrifícios em nome de o progresso, onde a figura de um deus era considerada fonte de vitalidade do grupo, como na lenda gikuyu.
Reis do passado possuíam soberania e sua morte podia paralisar a ordem social deste grupo. O tempo entre um reinado e outro constituía um parêntese no tempo, só normalizando com o advento de um novo rei. O tempo social, a historia vivida pelo grupo na sua maioria e simbolizada nos objetos do rei ou chefe do clã ao seu sucessor.
Toda historia se originava de uma historia sagrada. Sua consciência quanto a ser agente de sua historia, por muito tempo