Ludicidade na educação infantil

O trabalho tem como objetivo mostrar que a educação se dá de diversas formas, que o aprendizado pode se dá de maneiras distintas e completamente diferentes! Através da prática interdisciplinar, isto é, através de práticas que envolvam diversos mecanismos do dia-a-dia dos alunos, pode-se ensinar muito e fazer com que os alunos entendam e aprendam o conteúdo de uma maneira que não seja tão cansativa. Jogos e brincadeiras podem sim ser sinônimos de alunos com os conteúdos fixados, já que esses chamam muito mais a atenção dos alunos que aulas propriamente ditas.

Durante muito tempo, mais precisamente, desde quando, no Brasil a educação se iniciou – com a chegada dos jesuítas ao Brasil – o método utilizado para ensinar os alunos é o de sempre: um professor que ficava em uma posição superior aos seus alunos, passando o conteúdo necessário de maneira metódica e tradicional. Português, matemática, história e geografia eram repassados aos alunos em um quadro de giz ou de qualquer outro material de onde os alunos copiavam absolutamente tudo sem nenhuma possibilidade de questionamento.
Entretanto, os tempos são outros e as crianças já nascem com o mundo a seu alcance. Com o avanço das mais diversas tecnologias, é muito difícil manter uma criança atenta a uma aula se seja ministrada através de métodos tradicionais. É difícil manter uma criança de cinco/ seis anos concentrada com um caderno nas mãos, se ela sabe manusear perfeitamente um aparelho eletrônico que lhe traz mais facilidade e diversão.
Durante a Idade Média, tinha-se uma visão muito negativa da escola, já que era um local onde o professor estava sempre em uma posição superior aos demais, onde alunos não podiam expressar as opiniões que tinham e onde os métodos usados para a transmissão do conteúdo eram os mais retrógrados possíveis, a julgar pela época em questão. Logo, os alunos das escolas desse período não tinham acesso a nenhum método lúdico que lhes propiciasse um momento descontraído em suas aulas.