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A pesquisa do IBGE que mede o desemprego sofreu uma importante mudança metodológica em março de 2002. Portanto, não é possível comparar a evolução da taxa de desemprego desde meados dos anos 1990 aos dias de hoje. Só é recomendável fazer comparações anuais a partir de 2003. Em 10 anos de governo (2003-2012), os presidentes Lula e Dilma aplicaram políticas econômicas e sociais que reduziram drasticamente a taxa de desemprego. Em 2003, a taxa média de desemprego era de 12,3%; em 2012, caiu para 5,5%.

Embora não seja possível analisar uma trajetória mais longa da taxa de desemprego devido à mudança metodológica de 2002, pelo menos a herança deixada a Lula pode ser identificada. O presidente Lula recebeu uma economia com uma taxa de desemprego de dois dígitos, uma taxa semelhante à que vigora na Europa em crise.

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E tão importante quanto a redução da taxa de desemprego foi que uma parcela significativa das vagas criadas é formal, isto é, os trabalhadores que ocupam esses postos possuem, por exemplo, carteira assinada ou são estatutários. Sendo assim, têm garantido por lei os direitos trabalhistas.

No período em que as ideias neoliberais estavam no seu auge (1995-2002), alardeava-se que os empregos formais não cresciam porque a formalização era muito custosa para os empresários. Supostamente, uma reforma que retirasse direitos trabalhistas seria boa para as empresas, que teriam custos menores, e boa para os trabalhadores informais, que ganhariam uma carteira assinada.

Essa crença neoliberal estava errada. Está provado que quando há crescimento econômico a forma de ocupação que mais cresce é o emprego com carteira assinada. Outras formas de ocupação, tais como o trabalho informal ou por conta própria, são menos influenciadas pelo crescimento. Não havia crescimento de empregos formais no período neoliberal porque a economia estava semi-estagnada e porque a visão de Estado mínimo predominante tornou os concursos públicos escassos. A culpa pela

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