Logística

Psicanálise e Educação

A matéria prima do saber. A demanda do outro vem da função materna e a metáfora paterna não precisa entregar-se para a demanda familiar, onde é dirigido para atender esse objeto do gozo do outro, possibilitando desejo do outro, podendo substituir o outro, não ficando preso na metáfora do outro e assim criar o seu próprio desejo. A criança é cheia de significações, então é um pequeno suga- suga. O olhar que se faz na escolha da criança, assim a criança vai acrescentando em seu roteiro de vida. Bonneuil visa a articulação do sujeito do desejo, como efeito de uma operação de defesa perante a demanda, objetivante do outro. O estilo é a relação de alteridade com o conhecimento. Adolescentes são como antenas parabólicas, captam esse discurso e muitas vezes aplicam. Os grupos de pares que se constituem em suportes simbólicos de identificação, sendo na atualidade aglomerações narcísicas que demonstram o excesso de agressividade na relação com o outro na sua própria maternidade. Segundo Lajonquiére, o discurso (psico) pedagógico pensa a educação como sendo o processo de estimulação do desenvolvimento do dito indivíduo psicológico, ou seja, de um organismo passível de adptar-se na proporção das alterações bem sucedidas entre as capacidades maturacionais trazidas consigo e os estímulos gratificantes aportados pelo meio. Referências Bibliográficas: Lajonquiere, Leandro. A psicanálise, a educação e a escola de Bonneuil. In: Infância e ilusão psicopedagógica: escritos de psicanálise e educação. Petrópolis: Vozes,199,p.105-141 Gutierra,Beatriz Cauduro Cruz. O Mestre. In: Adolescencia, psicanálise e Educação: o mestre possível de adolescentes. São Paulo: Avercamp, 2003, p. 79-98 Maud,Mannoni. A educação impossível. Rio de Janeiro: livraria Francisco Alves Editora,1977( prefácio p. 11-20 e cap. 2 e 3 p.