Logística e Mobilidade Urbana
Larissa Costa, Bruna Hamade e Saulo Henrique
No século XXI, a mobilidade urbana tem sido um dos temas mais discutidos no contexto urbano, por conta dos problemas advindos da falta de planejamento das cidades e do incentivo ao automóvel individual: poluição visual, sonora e ambiental, congestionamentos, excesso de tempo perdido no trânsito, custos à saúde pública advindos da poluição, dos acidentes e do próprio estresse, entre outros.
Belo Horizonte, a primeira cidade planejada do Brasil, tem hoje uma população de 2,4 milhões de habitantes e uma frota total de 1,3 milhão de veículos. O crescimento acelerado da capital trouxe novas necessidades para o sistema de transporte e trânsito, jamais imaginadas por seus fundadores.
Com o intuito de minimizar os problemas de mobilidade urbana na cidade, a prefeitura de Belo Horizonte vem realizando diversos projetos. Entre eles o BRT Move, o recapeamento das principais avenidas, o aumento da frota de ônibus, planos de gestão de mobilidade ao redor de áreas movimentadas, replanejamento de vias e parcerias com instituições privadas.
O Move é um sistema BRT que conta com um sistema moderno e rápido, que tem sido considerado um marco na história do transporte coletivo da cidade, e tem como objetivo implantar um modal de média capacidade que atenda de forma satisfatória a população. O passageiro consegue deslocar-se na capital mineira em pistas exclusivas e com plataformas rápidas de embarque. As linhas oferecem maior conforto quando comparadas às linhas convencionais, sendo os veículos maiores, equipados com ar condicionado, televisores, câmeras de segurança, e monitorados por uma central (o que controla a pontualidade e garante a segurança).
Visando reduzir a emissão de poluentes e o engarrafamento nas cidades, parcerias com instituições privadas tem sido realizadas, entre elas projetos como o Carona Social, desenvolvido pela Faculdade Ibmec MG. Através de um portal, estudantes, professores e