Logistica internacional

Faria, Carlos Alberto. O Marketing Cria Necessidades?. Fonte: Merkatus.

O artigo “O Marketing Cria Necessidades?” mostra um dos assuntos mais polêmicos e importantes na área de marketing, que é a definição se o mesmo realmente cria necessidades ou meramente desejos. Em sessenta e duas linhas o autor relata que para se chegar a essa conclusão, primeiro deve-se entender a diferença entre necessidade (tudo o que é necessário para a manutenção da vida) e desejo (tudo aquilo que se quer, mas não é necessário à manutenção da vida). Diz que o marketing induz ao consumismo desenfreado por artigos que não são de real necessidade das pessoas, como por exemplo, o relógio, que suporta profundidades de 150 metros, que hoje é adquirido mais por consumidores que apenas querem ter a certeza de que ao lavar as mãos o mesmo não seja danificado, ao invés dos mergulhadores profissionais, os quais realmente necessitam do mesmo como instrumento de trabalho. Um outro exemplo seria o caso de uma pessoa que necessita de um carro como um meio de transporte. Essa pessoa compra uma Mercedes, que no caso é um desejo da mesma por vários fatores, pois qualquer carro serviria para atender a sua necessidade e não precisava ser especificamente esse. Essa tendência pode ser explicada pela hierarquia das necessidades de Maslow, a qual classifica esse comportamento (desejo) como sendo necessidade de “status” ou autoestima. E o marketing explora exatamente esse desejo natural do ser humano, ou seja, o desejo de autorealização, de se diferenciar, de se identificar, entre outros. O autor deixa uma mensagem importante, quando diz que a decisão é algo individual, guiada pela emoção e não deve ser julgada ou valorada baseada nas necessidades, desejos ou valores de outras pessoas e sim nas de quem a está tomando. Dizer objetiva ou subjetivamente que um determinado automóvel dá status é, por exemplo, apelar para sua necessidade de reconhecimento e aceitação na comunidade (Hierarquia das necessidades de