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O Discurso do Rei

O filme conta a história do Rei da Inglaterra George VI que assumiu o trono após o seu irmão, então Rei, abandonar o reinado para se casar com uma mulher divorciada, o que na época era inaceitável para um rei e fez com que o parlamento o fizesse escolher entre reinar ou casar-se. Bertie (Colin Firth) então assume o trono e vira Rei George VI.
George VI assume o trono na época em que a Inglaterra declara guerra a Alemanha de Hitler. E para falar sobre este estado de guerra no qual o país acaba de entrar, George VI tem que fazer um Discurso pelo rádio para toda a população. E é para chegar neste discurso que se desenrola todo o filme.
Bertie (Albert, Duque de York), é gago desde a infância e tem extrema dificuldade em falar quando está nervoso, principalmente em falar para o público, e para resolver este problema, sua mulher Elizabeth (Helena Bonham Carter) o leva para conhecer Lionel Logue (Geoffrey Rush), um especialista em boa dicção que irá ajudá-lo com o problema de gagueira.
O filme começa com a já famosa cena onde Bertie aparece em frente a um microfone dando um discurso (ou tentando) com um grande público a sua volta.

A primeira metade do filme, para mim, foi bem cansativa, com cenas que se alongam muito e a história no começo é baseada apenas nessas longas conversas entre Bertie e Logue.
Peguei alguns erros de contuidade, como a cena em que Bertie está sentado e um avião de brinquedo está sobre a mesa e logo em seguida, na tomada por outro ângulo, o avião já está na mão de Bertie. Fora estes pequenos detalhes a produção do filme merece todos os méritos, a fotografia do filme é excelente, o figurino perfeito.
As atuações são excelentes. Colin Firth consegue passar todo o drama que o personagem vive em virtude da gagueira e dos acontecimentos com a sua familia e no final ainda faz a gente sentir orgulho por ele. Geoffrey Hush como Lionel Logue não lembra em nada o seu personagem em Piratas do Caribe, o Capitão