Logistica hospitalarr

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Logística Hospitalar
Mayuli Lurbe Fonseca

Medicamentos: o que os futuros prefeitos precisam saber
Por Mayuli Lurbe Fonseca
26 de setembro de 2012 11:13
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Rating 0 (0 votaram) Medicamento vencido sempre representa risco para a segurança do paciente. Em unidades públicas, vira caso de polícia. Um exemplo foi a recente apreensão de quase 13 quilos de remédios vencidos – alguns, desde 2007 - encontrados pela Vigilância Sanitária goiana.
Os medicamentos vencidos estavam misturados a outros produtos em uso, nas prateleiras de dois hospitais de Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Um inquérito policial vai investigar os responsáveis pela possível negligência. E o Ministério Público aguarda o resultado das investigações da Polícia Civil.
Se em nossas próprias casas, na farmacinha do banheiro ou na gaveta da cozinha, encontramos medicamentos vencidos e mal acondicionados, mantidos entocados durante anos, o que dizer do sistema de saúde municipal, integrado por hospitais, AMAS, UBS, CAPS, entre outras unidades de saúde, cada um com seus almoxarifados e suas farmácias?
O que se vê regularmente nessas unidades? Uma completa falta de sistemas de controle confiáveis, sem informações históricas reais de consumo que permitam avaliar perfil demográfico e patologias. E dessa forma direcionar corretamente as aquisições e controlar os estoques para evitar vencimento de produtos e falta de materiais e medicamentos nas redes de saúde municipais.
Assim como estoque vencidos, falta de medicamentos no hospital público e erros na administração de remédios aos pacientes são assuntos recorrentes nos meios de comunicação e comprometem a imagem da gestão municipal de saúde.
Na maioria dos casos, os problemas decorrem da complexidade da logística dentro das unidades de saúde, incluindo a gestão dos estoques e dos fluxos dos produtos. Essa logística exige inovação tecnológica e capacitação permanente, nem sempre

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