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Instituições democráticas em Atenas
Assembleia do Povo
Era na Assembleia que eram dirigidos os negócios do Estado. No século V a.c., a Assembleia era presidida pelo Epístata dos Prítanes, sendo a sua segurança confiada a archeiros citas. Nos tempos mais antigos, a Assembleia reunia-se no Ágora. Mais tarde, mudou-se para a Pnix, um hemiciclo de 120 metros de diâmetro localizado numa colina em frente da entrada da Acrópole, especialmente construído para esse efeito. Este hemiciclo comportava cerca de 20000 pessoas. Após a construção do Teatro de Dionísio, no século IV a.c., as reuniões da Assembleia passaram para esse local, maior e mais cómodo. Teoricamente, todos os cidadãos com 20 anos completos, provenientes de qualquer classe social e que não tivessem sofrido perda de direitos políticos e civis (atimia), tinham a obrigação de assistir aos trabalhos. No entanto, a realidade era um pouco diferente. Existia uma elevada taxa de abstinência, e m especial por parte das classes sociais de menor recursos económicos. Assim, durante a Guerra do Peloponeso, foi criada uma pagamento para os membros das classes sociais mais pobres. E isto porque os assalariados, que necessitavam de ganhar o seu dia de trabalho, não podiam ir às reuniões da Assembleia, que se realizavam quatro ou mais vezes por mês e chegavam a durar o dia todo. Apesar de tudo, esta medida acabou por não conseguir alterar muito o estado das coisas.

Para decisões importantes, tais como para decretar o ostracismo (afastar uma pessoa da cidade por um período de 10 anos) ou atribuir o direito de cidadania a um estrangeiro que se houvesse notabilizado por serviços prestados a Atenas, eram necessários no mínimo 6000 votos, o que serve para atestar a grandiosidade desta forma de democracia directa. No entanto, não era muito frequente a Assembleia reunir tal número de votantes (e note-se que o número aproximado de cidadãos era de 40.000, o que denota bem a abstinência que era comum à Assembleia).

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