Lixo
De acordo com Magera (2004 apud CUNHA, 2009), há um consenso entre as nações do mundo de que o lixo é um dos grandes problemas que afeta a humanidade. O fato se deve porque em nenhuma outra época da história, os homens foram estimulados a consumir tanto como agora.
Esse problema não é fato isolado e próprio de uma região. Streit (2006 apud CUNHA, 2009) informa que em termos mundiais, cada habitante produz em média meio quilo de lixo por dia, gerando um volume total diário de cerca de três bilhões de quilos de detritos.
Conforme a pesquisa de saneamento básico realizada em 2000, o Brasil produziu cerca de 230 mil toneladas de lixo por dia. Jardim e Wells (1995 apud MUCELIN e BELLINI, 2008) destacam que, em média, o lixo doméstico no Brasil é composto por: 65% de matéria orgânica; 25% de papel; 4% de metal; 3% de vidro e 3% de plástico.
Já em Salvador, dados da Limpurb revelam que o carnaval de 2009 produziu 407 toneladas de lixo em apenas dois dias. A quantidade repassada para a coleta seletiva que culminou com a reciclagem, no entanto, foi de apenas 30 toneladas, representando menos de 10% do total.
Por não ser adotada de forma efetiva, a reciclagem parece não resolver o problema gerado pelo excesso de resíduos sólidos. Das quase 115 mil toneladas de lixo produzidas a cada mês, a parte reciclada é absurdamente menor: apenas 2,3 mil toneladas (ROSAS, 2006).
Salvador conta com dois "depósitos de lixo", o aterro de Canabrava, que recebe materiais pós-construção, e o Aterro Metropolitano Centro, na estrada do Cia, próximo a Simões Filho. “O Aterro do CIA tem uma tecnologia mais avançada projetada para reduzir contaminações pela população. Tendo