Livro
Júlio César, renomado professor, reencontra o sentido da vida com a ajuda de seu futuro mestre, que o impede de cometer suicídio. Com intermináveis indagações, esse homem, de quem ninguém sabe a origem, o nome ou a história, sai proclamando aos quatro ventos que as sociedades modernas se converteram num hospício global. Numa eloqüência cativante, começa a chamar seguidores para vender sonhos.
É impossível chegar ao meio de “O Vendedor de Sonhos” e não ter se perguntado se realmente vivemos em um manicômio global, como sugere o personagem principal.
RESENHA
O livro convida a uma viagem ao interior de cada pessoa. No geral, é um livro de auto-ajuda muito mais elaborado e com uma história que prende o leitor pelo diferente, pela excentricidade do personagem principal. Durante toda a obra nos perguntamos de onde vem o mestre? Será que teve graduação? Como uma pessoa que mora embaixo de uma ponte pode ser tão esclarecida e tão incisiva?
Após persuadir o professor universitário, o vendedor de sonhos conseguiu recrutá-lo para seguir este foco principal: tentar mostrar para as pessoas que o mundo em que vivemos está corrompido e decadente. Na visão do vendedor, todo o sistema escraviza as pessoas e a grande maioria não se dá conta de que não aproveita o maior dom que temos, que é viver. Para o mestre, como o professor Julio César começou a chamá-lo, o mundo está doente.
A todos os momentos, o Vendedor de Sonhos, taxado como mestre, entra em locais inusitados como, por exemplo, funerais e tenta mostrar às pessoas o lado da vida que nos esquecemos ou que fazemos questão de não enxergar seja por esquecimento ou porque estamos na mesmice do mundo cotidiano e esquecemos de olhar o todo com sentimento real e de amor fraternal.
O autor mostra que independente de méritos