Livro biela reescrito primeirs pessoa

Gabriela da Conceição Fernandes. Esse é o nome que assino no meu testamento. Sempre fui chamada de Biela, desde que era menina e morava na Fazenda do Fundão. Mas, tudo mudou quando vim pra cidade. Apesar de ter dinheiro para pagar um quarto, prefiro ser transferida para a área das indigentes. La tenho minhas amigas, as pessoas nas quais na companhia posso ser verdadeira. Fico grata por isso. Passei anos de minha vida agradando os outros, tentando ser alguém que não sou. E, agora que estou entre a vida e a morte, repenso nos fatos que me fizeram vir ate aqui. Recordo dos olhares de olhares de espanto e decepção ao chegar a cidade, na casa de meu Primo Conrado. Os primeiros dias foram muito dificeis. Se eu tivesse coragem, teria pedido ai meu primo que me levasse de volta para minha fazenda. Mas, para minha sorte, com o tempo fui me acostumando. Desde cedo, vi uma certa ternura na mulher de meu primo, Constança. Me lembrava minha mae, muito cedo perdida. Ela me ajudou muito. Me levou para comprar vestidos

(vestido - noivo - ataque - sozinha - cachorro - hospital) *mazilia

Lembro me do dia que ouvi Mazília tocar piano. Não sei o que me surpreendeu mais, se foi o instrumento, ou a melodia. Nesse dia, Mazília e eu começamos nossa amizade. Ainda sinto a falta dela. Sinto falta da sua educação, sua dedicação.

Agora, com os olhos fechados, vejo minha mãe, meu pai e, por ultimo, Vismundo. Todos dançando ao som do piano de