Liturgia

Introdução
“A liturgia e a vida são realidades indissociáveis. Uma liturgia que não tivesse reflexo na vida se tornaria vazia e certamente não agradável a Deus.” São João Paulo II. Antigo Testamento
Nesta fase da Historia da Salvação, observamos a ação litúrgica “primitiva” desde Arão e os Levitas em um tempo de penitência e esperança quanto ao cumprimento da promessa de Deus, em uma liturgia ritualista baseada no sacrifício, no incenso e no respeito à tradição e suas regras de culto, onde obedecer à lei era primazia, como por exemplo, as tábuas da lei gravadas na Arca da Aliança. Nesta época os profetas já eram os escolhidos para expressar a vontade de Deus, anunciando e denunciando, como por exemplo, quando as ofertas se tornaram mais um ato político e restrito, do que caritativo. Neste contexto o profeta Amós vem dizer que repudia os sacrifícios por causa de sua finalidade.
“Aborreço vossas festas; elas me desgostam; não sinto gosto algum em vossos cultos; quando me ofereceis holocaustos e ofertas, não encontro neles prazer algum, e não faço caso de vossos sacrifícios e animais cevados.
Longe de mim o ruído de vossos cânticos, não quero mais ouvir a música de vossas harpas; mas, antes, que jorre a equidade como uma fonte e a justiça como torrente que não seca.
Porventura oferecestes-me sacrifícios e oblações, casa de Israel, no deserto, durante quarenta anos?” Amós 5,21-25. “Porque eu quero o amor mais que os sacrifícios, e o conhecimento de Deus mais que os holocaustos.” Oseias 6,6.
Desta forma observasse o ato litúrgico da Criação ao Desenrolar dos Tempos. Novo Testamento
Já nesta fase, Jesus entra no mundo sem esforço humano pela força criadora do Espírito Santo para redenção da humanidade, e assim para pleno cumprimento da vontade do Pai, Jesus inaugura uma nova fase na História da Salvação, dando uma nova forma a Liturgia da época, inserindo os excluídos ao culto. Observamos a Teologia da Cruz, em um período de comunhão com o