Literatura

A MASSIFICAÇÃO DOS TEMPOS MODERNOS – ANÁLISE
Daniela Cardoso

O conceito de industrial cultural está ligado ao desenvolvimento industrial e tecnológico durante o século XX e XVI. A industria cultural leva a padronização de bens culturais em todo o mundo, ou seja, é voltada ao consumismo e homogeneidade cultural. Os filósofos Adorno e Horkheimer têm uma perspectiva de que a cultura contemporanea confere a tudo um ar de semelhança, em que a industria cultural e seus produtos acabam sendo coerente em si mesmo e em conjunto, pois com o avanço das décadas e a multiplicação dos bens culturais, eles passar a ser consumidos e direcionados a diversas classes sociais tudo com a intenção do lucro. Para os autores os consumidores dos bens culturais não são apenas um ser passivo, e sim um ser reflexivo. Todavia a massificação só é possível graças a industria cultural, pois adeptos ao bem cultural acabam tornando-se massa e esta sendo influenciada pela indústria cultural.
Para Hebert Marcuse, na sociedade industrial há uma falta de liberdade democrática, e para ele os meios de informação em massa não tem dificuldade em serem aceitos por todos. Portanto, há um grande mercado e grandes adeptos a esses meios, cujo esses adeptos sofrem influencia e tornam-se massificados, começando a agir, pensar e comprar como a grande massa alienada, já que este é o objetivo principal, atingir a todos e a culminar idéias fabricadas, desde que as tecnologias são utilizadas para dominação da massa.
Há também a dominação de classe que nada mais é que a burguesia dominando a massa, pois são os burgueses que controlam a industria cultural e a massa que consome, ou seja a massa vê, escuta e pensa o que a burguesia quer.
Os meios de comunicação como televisão e o rádio, ultimamente não podem ser considerados “arte”, pois estes são manipulados para apenas obter lucro, colocando uma programação de baixo nível, sem nenhum tipo de aprofundamento teórico, amenizando a verdade em notícias e sempre