Literatura

Canto VI

Este canto começa com os festejos do povo de Melinde dedicados aos Portugueses, e a partida das naus para os mares da Índia em direcção a Calecute (da estância 1 até à 6).
Entretanto Baco desce ao fundo do mar em direcção ao palácio de Neptuno para o convencer a convocar outro concílio, mas desta vez um Concílio dos Deuses Marinhos. Neptuno pede a Tritão que convoque este Concílio, e Baco no seu discurso consegue convencer a Assembleia da necessidade de afundar a armada Portuguesa antes de chegar ao Oriente (7-37).

Página do livro “Os Lusíadas” do Canto VI
Estavam os Portugueses na última etapa da viagem, de Melinde a Calecute, entretendo-se com histórias contadas pelos marinheiros para passar o tempo. Fernão Veloso conta a história dos Doze de Inglaterra (38–69).

A história dos Doze de Inglaterra

Decorria o “Concílio dos Deuses Marinhos”, quando a armada portuguesa foi interceptada por uma tempestade proveniente dos ventos que Eolo soltara por ordem dos deuses, enquanto os Portugueses estavam a ouvir a história dos Doze de Inglaterra. Este é um episódio simbólico em que se entrelaçam os planos da viagem e dos deuses, portanto a realidade e a fantasia (70-84). A tempestade só termina quando Vénus decide intervir ordenando às ninfas que abrandem a fúria dos ventos, seduzindo-os. Mais uma vez vénus ajuda os Portugueses a atingir o seu objectivo (tal como no canto I), visto que os considera semelhante ao seu amado povo latino (85-91).
Quando a tempestade acaba, os Portugueses avistam a Índia a 17 de Maio de 1498, momento em que Vasco da Gama dá graças a Deus pela ajuda (92-94).
O canto termina quando Camões medita sobre o valor da glória (95-99).

Vénus a parar a tempestade

Trabalho Realizado por:

Pedro Gonçalves 12º H n.º 30

Alexandre 12º H n.º 1

Flávio Bossa 12º H n.º 15