Literatura Angolona

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Angola
A literatura de Angola nasceu antes da Independência de Angola em 1975, mas o projeto de uma ficção que conferisse ao homem africano o estatuto de soberania surge por volta de 1950 gerando o movimento Novos Intelectuais de Angola. Depois de passado a alegria dos primeiros anos da independência e depois do fracasso da experiência socialista e de guerras civis devastadoras, acontece às injustiças do presente. Tanto, porque, não havia competência para levar adiante a independência com certa modernidade.
A literatura de Angola muitas vezes traz muito realismo em sua imagem do preconceito, da dor causada pelos castigos corporais, do sofrimento pela morte dos entes queridos, da exclusão social.
A palavra literária desempenhou em Angola um importante papel na superação do estatuto de colônia. Presente nas campanhas libertadoras foi responsável por ecoar o grito de liberdade de uma nação por muito tempo silenciado, mas nunca esquecido. O angolano vive, por algum tempo, entre duas realidades, a sociedade colonial europeia e a sociedade africana; os seus escritos são, por isso, os resultados dessa tensão existente entre os dois mundos, um com escritos na nascente da realidade dialética, o outro com traços de ruptura.
Escritores: José Luandino Vieira (1935), premiado em 2006 com o Prémio Camões, considerado o mais importante prémio literário destinado a galardoar um autor de língua portuguesa pelo conjunto da sua obra, é um dos escritores contemporâneos mais destacados da Angola.
Adriano Botelho de Vasconcelos (1955)
Agostinho Neto (1922—1979)
Ana Paula Ribeiro Tavares (1952)
António Jacinto (1924—1991)
Arlindo Barbeitos (1940)
Henrique Abranches (1932—2002)
Isabel Ferreira (1958)
João Melo (1955)
José Eduardo Agualusa (1960)
José Luandino Vieira (1935)
Kardo Bestilo (1976)
Luís Filipe Guimarães da Mota Veiga (1948—1998)
Ondjaki (1977)
Paulo de Carvalho (1960)
Pepetela ou Artur

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