lisistrata de aristófanes

Lisístrata de Aristófanes
“O poder e a influência da mulher na sociedade”
Grécia 411 a. C. as mulheres de Atenas, Esparta, Beócia, Górcia e de Corinto cansadas de uma guerra que já durava vinte anos decidiram por fim as hostilidades, usando de uma tática pouco ortodoxa, uma greve de sexo. Para melhor conseguirem este objetivo ocuparam a cidadela de Atenas, a Acrópole e tomaram conta de todo tesouro, tudo para convencerem aos homens a assinar o tratado de paz.
É a partir deste texto dramático (comédia grega), a frente da sociedade e com recursos cômicos que foram usados por Aristófanes, desde a sátira mais grotesca até a malícia mais sutil, apresentando situações ridículas, caricaturas de personagens reais, ironias, trocadilhos, mal-entendidos, exageros e neologismos, onde nesta época as mulheres não eram consideradas cidadãs, tinham relevância unicamente como administradoras do lar e procriadoras, não havendo nenhuma participação efetiva das mulheres em questões políticas, por exemplo. A partir deste cenários que Aristófanes aproveita para fazer uma crítica, na verdade um apelo de paz, colocando uma mulher ateniense disposta a mudar a sociedade, a partir dos conflitos e situações que conduzem a peça, temos em mente que o texto nos traz discussões riquíssimas e com temas universais e até hoje relevantes, como a paz, os direitos da mulher, a democracia, o amor à pátria e o preço da guerra.
Ao contemplar aspectos dramáticos da comédia, fica a impressão de que a inversão dos papéis masculinos e femininos se firma nesta peça não apenas por falas plausíveis de tom épico ou trágico ou pela construção exagerada de um discurso político, mas também pela demonstração da força do enredo (representado por um plano engendrado por uma mulher, heroína cômica) sobre a estrutura desse gênero dramático.
Nos textos de Aristófanes seus “heróis” defendem o passado de Atenas, os valores democráticos tradicionais, as virtudes cívicas e a solidariedade social. Violentamente