Lioz - Poster Informativo 11ºano (19,5 valores)

Agrupamento de Escolas de Alvalade
Escola Secundária Padre António Vieira
Introdução
Com este trabalho pretendemos saber o que é o lioz, os vários tipos de lioz existentes, qual a sua contribuição para a resconstituição do paleoambiente de Lisboa, qual o ambiente em que este se terá formado, como se formou, onde é que se utiliza, se existem imitações suas e onde podemos encontrá-las na nossa cidade.
Iremos trabalhar este tema visto que o lioz é uma pedra rara em todo o mundo no entanto bastante abundante em Lisboa pelo que constitui parte do nosso património e deve ser valorizado até porque é ela a principal constituinte de grandes monumentos da cidade.

Paleoambiente de Lisboa no Cretácico

O que é o lioz?

A presença de fósseis destes animais nas rochas carbonatadas da região de Lisboa é um testemunho da existência neste local de um antigo mar tropical costeiro, pouco profundo, de águas quentes e límpidas, com fundos formados por lama carbonatada. Durante o Cretácico, a
Península Ibérica estava localizada a latitudes mais baixas do que atualmente, mais próximas do equador e, portanto, numa região mais quente.

O lioz é um calcário compacto formado há cerca de 97 milhões de anos no Cenomaniano
(cretácico superior), apresentando fósseis abundantes entre os quais se destacam os rudistas. Forma-se, portanto, por precipitação do carbonato de cálcio com formação do mineral calcite, sendo por isso uma rocha sedimentar. Pode ser classificado como mole
(branco) e duro mais vidracento. A pedra pode assumir muitas variedades de cor, desde cinza-claro, ao rosado e esbranquiçado, mas o mais frequente tem coloração beje.

Imitações de lioz? Onde podemos encontrar em Lisboa?

Fig. 1 - Lioz rosado

Fig. 3 - Imitação de lioz em azulejo

Este tipo de calcário é bastante raro pelo que existem várias imitações suas bastante perfeitas, como por exemplo em azulejo. Este estilo artístico é conhecido por trompe l'oeil, um termo de origem francesa