LINHA DO TEMPO

SURGIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL COMO PROFISSÃO

O Serviço Social surge no Brasil, como profissão atrelada à classe capitalista, esta tem o apoio da igreja para que fosse assegurada a manutenção do poder e o desenvolvimento do Capitalismo, surge para acalmar, conformar os movimentos de revolta por parte dos proletariados, tendo em vista o agravamento das questões sociais.
Em meados do século XIX até aproximadamente 1930 a economia brasileira dependia exclusivamente da agricultura, porém, esse modo de produção foi substituído pelo modelo industrial, que trouxe muitas mudanças sociais, a que mais se destacou foi o êxodo rural, que coincidiu com a Crise de 1929, a quebra da bolsa de Nova Iorque, onde os produtores diante de uma excelente safra, não tiveram para quem vender sua produção.
A partir daí o Estado através da Igreja passou a intervir diretamente, com a criação de políticas públicas voltadas para a classe trabalhadora com a finalidade de trazer o “Bem Estar Social”.
Através da iniciativa da igreja, para que fosse reconhecido o seu prestígio e a autoridade moral, foi criado em 1932 o Centro de Estudos e de Ação Social – CEAS, onde teve a participação de jovens mulheres burguesas. Em 1936 o centro é transformado em Escola de Serviço Social, ficando assim a Igreja responsável pela formação dos Assistentes Sociais, para que estes pudessem atuar no desempenho da ação social e na expansão da doutrina da igreja.
Em meados dos anos 1960 a profissão passa por uma crise de identidade, pois, diante das Universidades o Serviço Social não possuía cientificidade, teoria e métodos. Isso se agravou ainda mais com a instauração da Ditadura Militar em 1964, sendo necessária assim uma renovação na profissão, para que esta se tornasse mais científica do que assistencialista, esse objetivo foi alcançado com o “movimento de reconceituação”.