Linha do tempo - educação infantil

INTRODUÇÃO
O conceito de infância é fruto de uma construção social. São vários os tempos da infância, apresentando em cada momento realidades e representações diversas, pois a sociedade foi constituindo-se de maneira, em que a criança foi de maneira gradativa ao longo da história, ganhando importância e suas necessidades foram sendo atendidas. LINHA DO TEMPO
No decorrer dos séculos, como mostra a história, surgiu diferentes concepções de infância. Primeiramente, a criança era vista como um adulto em miniatura, e seu cuidado e educação eram tarefas de responsabilidade familiar em especial da mãe. Existiam instituições alternativas que serviam para cuidado das crianças em situações desfavoráveis ou rejeitadas. Estas ofereciam atendimentos de forma precária.
A descoberta da infância começou no século XIII, porém o sinal de seu desenvolvimento significativo ocorre somente a partir do fim do século XVI e durante o século XVII, como resposta a nova maneira como a sociedade europeia se desenvolvia.
Por volta do século XVI, o sentimento de infância era inexistente, não existia a consciência sobre o universo infantil. A concepção de infância, até então, baseava-se no abandono, pobreza, favor e caridade, desta forma era oferecido atendimento precário as crianças.
Somente a partir do século XIX e XX, a infância começa a ocupar um lugar de fundamental importância para a família e para a sociedade, começa a se pensar na criança como alguém que necessita de lugar, tempo, espaço e cuidados diferenciados, dando início ao que mais tarde evoluiu para o que hoje reconhecemos como infância.
Surgem em meados do século XIX na Europa as primeiras instituições destinadas ao atendimento específico para crianças pequenas (Educação Infantil), destinados, inicialmente, para o cuidado e a assistência às crianças órfãs, filhas da guerra ou do abandono produzido pela pobreza, miséria e movimentos migratórios.
Com a Revolução Industrial e a expansão comercial que ocorreu na Europa na