Linguagem e comunicacao

Para Hannah Arendt a condição humana não é sinónimo de natureza humana, e a soma total das atividades e capacidades humanas correspondentes a condição humana não constitui algo que se assemelhe à natureza humana. E difícil de determinar a nossa essência ou a nossa origem. A condição humana compreende algo mas que as condições nas quais a vida foi dada ao homem permitindo-lhe sobreviver. Tudo o que toque a vida humana ou interfira com ela assume o caracter de condição da existência humana. Neste sentido os homens são seres condicionados, independentemente do que façam, através dos nossos próprios atos, pensamentos, sentimentos ou através do contexto histórico em que nos inserimos.
Hannah Arendt organiza, sistematiza, a condição humana em três aspetos, O “labor” é processo biológico necessário para a sobrevivência do indivíduo e da espécie humana. O “trabalho” é atividade correspondente ao artificialismo da existência humana, isto é o trabalho cria um mundo artificial de coisas claramente diferentes de qualquer ambiente natural. Para a autora o trabalho não é intrínseco, constitutivo, da espécie humana, em outras palavras, o trabalho não é a essência do homem é uma atividade imposta à sua própria espécie, ou seja, é o resultado de um processo cultural. Por último a “ação”. A ação é a única atividade que se exerce diretamente entre os homens tendo necessidade de viver socialmente, correspondente a condição de pluralidade
2. Segundo Madison facçao é um grupo de cidadãos, que são unidos por um interesse comum contrario aos direitos dos outros cidadãos ou aos interesses da comunidade. Este conceito permite-nos compreender a natureza plural da sociedade, na qual cada cidadão tem a sua liberdade, os seus direitos, diferentes opiniões, interesses e paixões, onde conta apenas o “solido raciocínio” de um espirito em que a “força da opinião “ é determinada pela confiança do individuo que se insere no “número que é suposto ter as mesmas opiniões”, e da politica em que da