linguagem e arte
Núcleo de Informática Biomédica da UNICAMP
CURSO DE HISTÓRIA DAS NEUROCIÊNCIAS
Descobertas históricas sobre a memória humana.
Prof. º Renato M. E. Sabbatini
A confecção deste artigo é uma revisão bibliográfica e parte dos critérios de avaliação do curso de
História das Neurociências pelo Instituto Edumed.
Denise Remião Lopes dremiao@terra.com.br Porto Alegre, 2003.
Descobertas históricas sobre a memória humana.
A capacidade de armazenar e manipular informações adquiridas anteriormente é um atributo da existência humana. A memória define e distingue cada ser pelo conjunto de recordações próprias e pelas inúmeras associações de idéias e pensamentos que o ser humano é capaz de compor.
Ter boa memória já era valorizado desde a Grécia Antiga, na figura mitológica de Mnemosina. O vocábulo museu, lugar onde se guardam coisas merecedoras de preservação, tem origem no nome desta Titã1, 2 .
A primeira publicação sobre memória que se tem registro histórico foi escrita por Aristóteles - On memory and reminiscense3 - e data de 350 d.C.
No século XIX Hermann Ebbinghaus (1850/1909) iniciou as primeiras aplicações experimentais no estudo da memória. Seu livro Über das Gedächtnis4 (1885) só foi traduzido para o inglês em 1913 com o título Memory: A Contribution to experimental Psychology. Hermann Ebbinghaus Fonte: http://allpsych.com/biographies/ebbinghaus.html
Veja mais informações sobre Hermann Ebbinghaus nos sites: http://brain.web-us.com/memory/hermann_ebbinghaus.htm http://elvers.stjoe.udayton.edu/history/people/Ebbinghaus.html
Memória Primária e Memória Secundária.
William James (1842-1910) sugeriu em seu livro The Principles of Psychology,18905 a possibilidade de a memória ser composta por dois sistemas: memória primária e memória secundária. James sugeriu que as novas experiências não desapareciam imediatamente da consciência,