Linguagem no Transtorno do Espectro autista
CENTRO SUL-BRASILEIRO DE PESQUISA, EXTENSÃO E PÓS -GRADUAÇÃO
LINGUAGEM NO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
SHEILA BARBOSA AGUIAR DE BARCELOS
MACAÉ
2013
O AUTISMO
Conceito
Lorna Wing definiu o autismo como uma síndrome que apresenta comprometimentos em três importantes domínios do desenvolvimento humano: a comunicação, a socialização e a imaginação. A isto ela deu o nome de tríade. Foi primeiro classificado em 1943 por Leo Karner. Hans Asperger pesquisou e em 1944 classificou a Síndrome de Asperger, um dos espectros mais conhecidos do Autismo, um autismo brando.
Ainda não se tem uma causa específica, mas há várias suspeitas de possíveis causas e as pesquisas não param.
É um transtorno do desenvolvimento, que manifesta-se antes dos três anos de idade e compromete todo o desenvolvimento psiconeurológico, afetando a comunicação (fala e entendimento) e o convívio social, apresentando em muitos casos um retardo mental, mutismo ou importantes atrasos no desenvolvimento da linguagem.
Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala intacta, outras parecem fechadas, distantes, presas a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento.
A maioria das crianças não fala e, quando falam é comum a ecolalia (repetição de sons ou palavras), inversão pronominal etc.
O comportamento delas é constituído por ato repetitivos e estereotipados; não suportam mudanças de ambiente e preferem um contexto inanimado.
Possui uma capacidade inata de estabelecer relações afetivas, bem como para responder aos estímulos do meio.
Anormalidade da fala
A criança pode ocasionalmente manter-se muda. Mais freqüentemente as palavras aparecem na altura normal, mas cerca dos 18 meses a 2 anos estas pequenas conquistas podem perder-se. Caracteristicamente, há uma tendência marcada para repetir uma frase ou palavra exatamente como foi data (ecolalia). Os pronomes criam problemas “tu e eu”.