Linguagem brasileira de sinais
CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
Língua Brasileira de Sinais
Atividade Prática Supervisionada (ATPs)
Entregue como requisito para conclusão
Da disciplina “ Lingua Brasileira de Sinais”,
Sob orientação do professor-tutor á distância
Lilian Cristine Ribeiro nascimento
ARAÇOIABA DA SERRA – SP
Aspecto médico cultural e social Entendemos que deficiente auditivo é o que ouve um pouco chama se de D.A deficiente auditivo, faz o uso da oralidade. E o surdo é o que não tem audição nenhuma a surdez é uma patologia e a mudez é outra. Pensar a educação dos surdos dentro de uma lógica cultural e linguística, em que se produzem identidades surdas, parece estar fora do campo dos entendimentos políticos da educação inclusiva.
Para problematizar essas questões e denominar novas discussões sobre o “lugar” educacional do aluno surdo foi proposta discutir a cultura surda faltada na perspectiva teórica dos estudos surdos, permitindo lançar um olhar sobre a educação sobre desses sujeitos. Tais direcionamentos apontam para atravessamentos culturais e políticos que permeiam o cenário inclusivo nacional, ao quais os alunos surdos estão sendo submetidos.
Entender a condição surda dentro da lógica patológica, do deficiente anormal, remete a concepção clínico-terapêutica que permeou e ainda permeia a educação desses sujeitos.
Medicalizar a surdez significa orientar toda a atenção a cura do problema auditivo, a correção dos defeitos da fala, ao treinamento de certas habilidades menores, e como a leitura labial e a articulação, mas que a interiorização de instrumentos culturais significativos, como a linguagem de sinais. E significa também opor e dar prioridade ao poderoso discurso da medicina frente à débil mensagem da pedagogia, explicitando que a mais importante esperar a cura medicinal encarnada nos implantes cocleares, que compensam o déficit de audição através de mecanismos psicológicos